sábado, fevereiro 15, 2014

Xô! 50 Anos da Passagem do Totalitarismo Tupiniquim

Comemorar o que?
O rito de passagem, qualificadamente do absurdo em uma sociedade.
Lastimável!
Lembrar sim! Procurar para que corações e mentes sejam sempre "vacinados" contra ações fascistas que volta e meia nos aterrorizam.

A hidra de sete cabeças sempre retorna e atemoriza todas as sociedades. Não importa sob o teto de quais regimes ou sistemas, ela sempre se faz presente gerando condomínios de exceção, incomodo e insatisfação.
Seja durante a gestão da direita ou mesmo sob a gestão da esquerda, ela se inicia pela imposição aos sistemas de comunicação, pela supressão das liberdades ou mesmo para silenciar a intelectualidade reflexiva e vigilante.

Parte desta sociedade infelizmente em sua polpuda ignorância coptizada por seu referencial de "ordem",  reivindica cegamente o seu retorno e traduz suas declarações pela insanidade do retorno triste aos tempos dos "quarteis".
Quem nunca o viveu, o desconhece, não consegue medir a força de uma ação de exceção prevalente. Mas quem viveu... no fundo deseja esquecer e continuar a construir processos democráticos e educativos.

Comemorar jamais! Mas festejar a memória, vale como configuração de um processo educacional para que o longo momento nunca seja esquecido e reeditado.

terça-feira, janeiro 26, 2010

UM HOLOCAUSTO ESQUECIDO





















O centenário de um massacre está se aproximando, um massacre que a história tornou invisivel diante de outros holocaustos. Um outro holocausto, o primeiro entre os vários que o século XX viu acontecer, e não aceito em sua totalidade pela história da humanidade, pois as escolas não mencionam este terrivel genocidio.
O Wikipedia construiu uma síntese da qual destacaremos alguns trechos e fotos:

"Mewlazada Rifar, membro do Comitê de União e Progresso, em seu livro Bastidores obscuros da Revolução Turca, disse:
Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidiada por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed. Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12 000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios. — Mewlazada Rifar
O Dr. Nazim Bei escreveu: Se não existissem os armênios, com uma só indicação do Comitê de União e Progresso poderíamos colocar a Turquia no caminho requerido. O Comitê decidiu liberar a pátria desta raça maldita e assumir ante a história otomana a responsabilidade que este fato implica. Resolver exterminar todos os armênios residentes na Turquia, sem deixar um só deles vivo; nesse sentido, foram outorgados amplos poderes ao governo.
— Nazim Bei
A cidade de Alepo caiu na mão dos britânicos e foram encontrados muitos documentos que confirmavam que o extermínio dos armênios teria sido organizado pelos turcos. Um destes documentos é um telegrama circular dirigido a todos os governadores:
À Prefeitura de Alepo: Já foi comunicado que o governo decidiu exterminar totalmente os armênios habitantes da Turquia. Os que se opuserem a esta ordem não poderão pertencer então à administração. Sem considerações pelas mulheres, as crianças e os enfermos, por mais trágicos que possam ser os meios de extermínio, sem executar os sentimentos da conseqüência, é necessário por fim à sua existência. 13 de setembro de 1915.
— O ministro do Interior, Talat. "




domingo, setembro 06, 2009

O HISTÓRICO MASSACRE PALESTINO


O massacre de Sabra e Chatila ocorreu na noite de 16 para 17 de Setembro de 1982, quando milícias cristãs falangistas entraram em dois campos de refugiados palestinos - Sabra e Chatila - que estavam sob o controlo das tropas israelitas ocupantes do Líbano e massacraram milhares de pessoas, na sua maior parte à faca. Nesta altura o exercito sionista havia invadido o Líbano e o ministro da Defesa era Ariel Sharon.Dois dias antes, uma bomba terrorista retirara a vida ao líder falangista Bachir Gemayel e de outras 60 pessoas.A vingança pelo atentado contra Gemayel já estava sendo planejada, sendo os palestinos o alvo, enfraquecidos pela saída forçada de Yasser Arafat e dos combatentes da OLP de Beirute, na seqüência da invasão israelita do país e do cerco e bombardeamento a Beirute ocidental.Os falangistas massacraram milhares de pessoas, na sua maior parte à faca... Mulheres e crianças. Os que procuravam fugir eram fuzilados. Os que sobreviveram eram torturados e presos para garantir que não contariam o ocorrido. Valas imensas receberam às pressas os corpos enquanto cal lhes corria os corpos.Mais um entre os vários genocídios ocorridos no século XX. Outra barbárie.









sábado, setembro 05, 2009

DIRETAS! SONHO E MEMÓRIA













O menestrel das Alagoas pela mídia em entrevista lançou a idéia do movimento que se tornaria sonho dos brasileiros. Todos rumos às 'diretas já'!Um milhão de cidadãos cujo grito histórico ecoa na memória dos brasileiros.Um sonho barrado por insignificantes políticos submetidos à idéia de um regime pronto para ser sepultado.Quantos desfilaram, quantos bradaram suas idéias para construir um novo Estado, uma nova sociedade!Milhares, milhões...Porém, uma insignificante minoria transformou o sonho em Utopia.Um golpe branco nos anseios de uma sociedade que preparava para libertar-se. A rejeição à emenda Dante Oliveira foi surpreendente... Calou o grito no seio da multidão.Tropas impediam o povo de se aproximar do Congresso.1984 inesquecível!

domingo, agosto 16, 2009

MURO? MUROS! 20 ANOS














Um governo de exclusão, construído em meio as barreiras políticas e ideológicas que se apresentavam só poderia reagir como uma 'marionete'. Assim o 'muro' ergueu-se como um distico social, repressivo. Os alemães já não mais existiam, eram manipulados por dois tiranos, atrozes, genocidas.Uma forma de punição por haver abrigado o outro histórico monstro.


Monstros? Stalin, Hitler e Truman, cada qual com seu papel genocida na história.Tijolo por tijolo, ódio destilado, povos amaldiçoados pelas ações e sofrimentos. Um grito em 1961, uma resposta às ameaças.




















"Somos um só povo", o novo grito, um brado de guerra para demonstrar que o muro representava o caos social, uma cicatriz no percurso histórico deste povo.Derrubá-lo, é o principio da liberdade, da reconquista da cidadania internacional, do respeito à nacionalidade."Somos um só povo", gritava o povo consciente do momento, da história, de sua representatividade.Uma liberdade 'ainda que tardia'.

sexta-feira, agosto 14, 2009

ÓRFÃOS AFEGÃOS







Afeganistão, há um tempo foi, o Vietnã-soviético, hoje, torna-se o Vietnã de Obama, uma criação de Bush.
Todos esquecem da história milenar deste território geologicamente perdido por Deus ou Alá.
Já os órfãos afegãos, aumentam geometricamente, caminham por estas pedras ... sofrem do frio e da fome.
Quem irá orar por estes?
Os talibãs?
Os sunitas?
Os protestantes?
Os ortodoxos?
Quem os protegerá?

Seu futuro ‘a Deus dará!’.

DAS ALAGOAS AO MARANHÃO


Em 89, um legitimo cubano era o símbolo da ascensão sarcástica ao poder nacional, atualmente, simboliza o enlace 'matrimonial' entre a 'baixa' ala senatorial e o executivo 'cor-de-rosa'. O retorno ao poder, onde o escroto não é mais 'roxo', mas cuja cor é cada vez mais histriônica como a própria história.
Do maranhense Ferreira Gullar ao alagoano Aurélio Buarque de Holanda, a história destas regiões poderia possuir cores diferentes.
Seu povo aguarda a liberdade em lugar da servidão.

segunda-feira, julho 20, 2009

O HERÓI DE FATO


Mandiba Mandela, olha pelas grades seus 27 anos de prisão e tortura mental em uma cela toda branca. Recusou-se a trocar a liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (1985), Mandela continuou na prisão até 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade. Tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Hoje a África do Sul padece do apartheid social.

O HERÓI DE DIREITO











Um ano depois... Um dos fundadores, do Movimento de Conscientização Negra que lutava para superar a opressiva sensação de inferioridade dos negros, Steve Biko (1946-1977), que desde cedo estava engajado na luta desarmada contra o apartheid, e morreu aos 30 anos de idade, ao desafiar o "regime de banimento" a que estava submetido pelo governo que o proibira de se manifestar politicamente.foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro, foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão. Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte se devera a "prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro".








"Biko" (Peter Gabriel)
September '77Port Elizabeth weather fineIt was business as usualIn police room 619Oh Biko, Biko, because BikoOh Biko, Biko, because BikoYihla Moja, Yihla Moja-The man is dead
When I try to sleep at nightI can only dream in redThe outside world is black and whiteWith only one colour deadOh Biko, Biko, because BikoOh Biko, Biko, because BikoYihla Moja, Yihla Moja-The man is dead
You can blow out a candleBut you can't blow out a fireOnce the flames begin to catchThe wind will blow it higherOh Biko, Biko, because BikoYihla Moja, Yihla Moja-The man is dead
And the eyes of the world arewatching nowwatching now


O HEROÍSMO ESTUDANTIL































Seu nome é extremamente representativo, não para uma favela, mas propriamente para o gueto em que se transformou no período. Marcas da segregação, do genocídio... Jovens estudantes sendo assassinados por representantes de um poder tirânico. "Cidadela do Sudoeste", South-West Township, hoje representativamente uma cidade, dentro de outra cidade.O levante de Soweto historicamente uma das mais fortes cicatrizes do século XX, dez mil estudantes que em 1976 protestavam contra o tratamento dispensado às escolas negras na África do Sul.Seguiam felizes para um estádio, foram barrados por gás lacrimogêneo, e atingidos por balas.










VIDA SEPARADA, em afrikaans, apartheid


























Prática adotada em 1948 pelos brancos que detinham o poder. Regras que impediam os negros de tornarem-se cidadãos em suas próprias terras. Adotada historicamente após discursos de seu líder branco durante a primeira guerra mundial, Jan Smuts, primeiro-ministro em 1917 das colônias britânicas reunidas em 1908.A cicatriz social.